14 de junho de 2016

Atirador que matou 50 foi examinado pelo FBI, duas vezes


Todo mundo sabe da treta que rolou em Orlando, na boate gay PULSE, onde um atirador simpatizante do Estado Islâmico matou 50 pessoas. Esse tipo de atentado deixa algumas questões como: porque fez isso, como fez isso e como deixaram fazer isso.


Por que ele fez isso? Não foi homofobia, não foi religião nem foi o Estado Islâmico. Homofobia não mata, ter ódio de algo não necessariamente te faz tomar alguma decisão grotesca. Não foi a religião porque, por mais que esteja escrito"vá lá e mate todo mundo", ninguém é obrigado a fazer algo só porque alguém escreveu. O Estado Islâmico é apenas um nome, o que faz ser o que é são os integrantes. Também não é culpa das armas, elas não atiram sozinhas (por enquanto). Então, resumindo, a culpa é do atirador e simplesmente dele.

Como ele fez isso? Bem, ele foi lá, comprou as armas, aprendeu a usá-las (parece que ele trabalhava como segurança), entrou na boate e saiu atirando. Aparentemente sozinho, não foi uma ação orquestrada pelo Estado Islâmico, foi algo que partiu dele. Como deixaram um louco comprar armas? Como permitiram entrar com armas?

Como deixaram ele fazer isso? Ah, essa sim é a questão mais importante. Homofobia é doença e ponto, terrorismo é lavagem cerebral em pessoas com mentes fracas (ou não) e armas são ferramentas. Ele não só conseguiu comprar armas como também entrou armado em uma boate, que é considerada uma zona livre de armas (como cinemas, universidades etc) onde o cidadão, mesmo com o porte legal, não pode levar.

Mas o pior de tudo, o FBI, aquele que encheu o saco da Apple para desbloquear o iPhone de um terrorista e usou o choro argumento de que isso é sobre segurança nacional,  havia sido examinado duas vezes o Omar Maaten, segundo o New York Times. Ora, se nem analisando o próprio indivíduo o FBI conseguiu identificar como terrorista em potencial, conseguiu impedir que ele comprasse armas... não será analisando um celular que iria fazer alguma diferença

Quando um terrorista explodiu um caminhão-bomba perto de um restaurante na Síria, o FBI vasculharam suas redes sociais e descobriram que ele mantinha contato e frequentava a mesma mesquisa que o Mateen, então os agentes o entrevistaram. Não encontraram nada demais e deixaram quieto.

Mas o pior mesmo mesmo é  o diretor do FBI afirmar que o Mateen já tinha falado ter vínculos com a Al Qaeda e o Hezbollah, no passado. P*rra, o cara fala "eu sou terrorista" mas o FBI precisa de um backdoor no smartphone para ter certeza? Ou, no mínimo, monitorar o infeliz?

Na selfie aparece um celular da Samsung. Só falta dizer que a ela e o Google não ajudaram nas investigações.

Isso serve de tapa na cara dos infelizes que apoiam backdoors ou o monitoramento do governo com a desculpa de encontrar terroristas, já que quem não deve não teme.